Durante visita ao município de Tarauacá, o senador Alan Rick afirmou neste sábado, 29, que o povo do Acre não tolera mais perseguições políticas e garantiu que a população dará o troco nas urnas. Em entrevista ao jornalista Gilson Amorim, do Extra do Acre, o parlamentar enfatizou projetos, investimentos e críticas a divergências políticas.
Durante a agenda no município, o parlamentar destacou a importância de avanços em infraestrutura, saneamento e geração de empregos.
“Primeiramente, um prazer voltar a Tarauacá, visitar os amigos, conversar com a comunidade. Temos uma reunião agora há pouco, vamos fazer este momento especial com os pastores, líderes religiosos aqui de Tarauacá, falando de projetos importantes que nós já tocamos através do nosso mandato, também ouvi-los. Vamos ouvir também produtores rurais, uma satisfação rever aqui aqueles que trazem a comida para a mesa do povo de Tarauacá, pecuaristas, agricultores, produtores rurais, os amigos que nos recepcionaram aqui no aeroporto.”
Acompanhado pelo deputado federal Roberto Duarte, Rick ressaltou as obras realizadas em Tarauacá, como o Parque do Corcovado, o Hospital de Tarauacá e o asfaltamento da Avenida Avelino Leal. “Só esse ano, Tarauacá está recebendo um aporte de 3 milhões de reais nosso para fortalecer o atendimento de saúde. Muitos recursos que nós liberamos no FNDE para a retomada de obras de escolas paralisadas no município. Quero citar aqui a própria Escola do Corcovado, Senador Pompeu, Escola 15 de Junho, a Escola Básica Mamoré, várias escolas ali no Copacabana que estavam com obras paralisadas.”
O senador criticou a paralisação de obras no país e reforçou a necessidade de investimentos em saneamento. “A gente sabe que no Brasil esse é um grave problema. Mais de 70% das obras de escolas estão paralisadas em vários municípios brasileiros. A gente tem que retomar isso. Tanto que nós estamos alocando emendas nossas, emendas de transferência especial para ajudar as prefeituras a concluírem essas obras. Mas nós temos que falar de desenvolvimento do município.”
Rick anunciou a geração de empregos com a chegada do frigorífico BMG, terceiro maior do Brasil, que deverá gerar 250 vagas inicialmente e 600 com a futura expansão da planta. “Isso também garante a qualidade de vida para a população, porque nós temos que gerar emprego principalmente pelo comércio, pela indústria, pela iniciativa privada.”
Durante o discurso, o senador destacou a necessidade urgente de saneamento no Acre. “O Acre enfrenta todo ano o problema da lagação, do esgoto a céu aberto, da contaminação. E nós temos um projeto pronto para saneamento básico nos 22 municípios do Acre. E esse projeto precisa acontecer. Para acontecer, deputado Roberto, o prefeito Bocalom tem que assinar o contrato que o próprio ministro da Integração trouxe e entregou na mão dele em novembro do ano passado. E o ministério é que vai bancar isso, né? Bancar 100% do projeto do Acre, sem custo para os municípios e sem custo para o estado do Acre, tudo devido à nossa articulação política.”
Rick ainda criticou o que chamou de “teimosia” em relação a interesses pessoais. “Então a gente não pode perder o bonde da história por conta de divergências políticas ou de interesses pessoais de ninguém. O povo não pode pagar o preço da teimosia, da falta de visão política de alguns. O que nós temos que fazer é levar o benefício para a população que precisa.”
Sobre a BR-364, o senador destacou que já há garantias para a reconstrução de trechos críticos. “Por isso que nós conseguimos o DNIT, com o apoio do meu amigo Roberto, o planejamento para este ano da primeira licitação dos 200km, dos 415, serão reconstruídos. Não estamos falando aqui de paliativo, estamos falando de uma reconstrução da BR-364 nos trechos entre Sena Madureira até a cabeceira do Rio Liberdade, que são os piores trechos da nossa BR-364.”
Finalizando, Alan Rick lamentou o que chamou de perseguição política. “Sabe, Roberto, muitas vezes a gente é tolhido, inclusive, para não saírem as nossas informações por conta de perseguição política. Isso tem que acabar, o Acre sempre foi um estado que o povo rechaçou a perseguição política. E isso não pode voltar. O povo do Acre já mostrou que a perseguição, que a política da maldade e da crueldade, o povo dá resposta nas urnas. Eu acho que isso vai acontecer novamente.”
